Existem 8 tipos principais de VACINAS em desenvolvimento para COVID:
1.RNA
2.DNA
3.PROTEINA
4.VETORES VIRAIS
5.PARTÍCULAS SIMILARES A VÍRUS (VIRUS-LIKE)
6.VIRUS INATIVADO
7.VIRUS ATENUADO
8.CÉLULAS HUMANAS TRANSGÊNICAS
Como funcionam?
1.RNA
Moléculas de RNA mensageiro codificadores de proteínas virais são injetadas em pacientes, os RNAs entram nas células humanas, são lidos e ocasionam a produção de proteínas virais. Estas, então, agem como antígenos, disparando resposta imunológica no ser humano contra proteínas virais, protegendo-o de futuros ataques pelo vírus. A entrega do RNA mensageiro, via seringa, pode ser feita de diversas formas, dentre elas:
a.administração de partículas virais (inofensivas) engenheiradas para inserir o RNA (codificando proteína do coronavírus) nas células humanas,
b.administração de RNA purificado (naked RNA)
c.administração de RNA purificado envolto em nanopartículas lipídicas, que facilitam a entrada nas células e protegem o RNA de degradação
2.DNA
Vacinas de DNA são baseadas na administração de moléculas de DNA (normalmente plasmídeos) contendo parte do código genético do coronavírus.
As moléculas de DNA têm que entrar no núcleo das células humanas, para então produzir o RNA mensageiro e a proteína viral que, por fim, servirá de antígeno imunogênico.
Algumas desvantagens da vacina de DNA, em relação às vacinas de RNA:
-precisa-se de administrar quantidade de DNA em torno de 3 ordens de magnitude a mais que no caso das vacinas de RNA
-DNA pode se integrar ao material genético das células humanas, causando alterações no metabolismo ou mesmo câncer
Outra subclasse de vacina de DNA é a entrega do DNA por meio de vírus. Adenovírus geralmente são usados para isso. Eles são engenheirados para conter pedaço do genoma do coronavírus e então entregam este DNA para as células humanas, na forma epissomal. Este DNA epissomal (não integrado no genoma) induz a produção de RNA e proteína do coronavírus, gerando imunogenicidade no hospedeiro.
3.PROTEINA
Vacinas baseadas em proteínas são uma forma clássica/tradicional de se produzir vacina. O código genético do vírus é lido, um pedaço dele é inserido em uma construção de DNA e esta é inserida em células de bactéria, fungo ou humanas. Estas células com o DNA vira produz, em bioreatores, grandes quantidades das proteínas virais, que são purificadas e administradas no pacientes como antígenos.
4.OUTRO VIRUS
Vacinas baseadas em outros vírus utilizam outros vírus menos infecciosos ou danosos que o coronavírus para produzir proteínas imunogênicas na superfície viral. Ou seja, virus menos nocivos são engenheirados geneticamente para produzir proteínas antigênicas de superfície, que estimularão imunidade contra coronavírus
5.PARTÍCULAS SIMILARES A VÍRUS (VIRUS-LIKE)
Para estas vacinas utilizam-se partículas similares a vírus, que podem ser produzidas em bactérias ou mesmo plantas. Geralmente são estruturas globulares que lembram vírus, mas não possuem material genético dentro. Apresentando antígenos na superfície dos glóbulos parecidos com vírus.
6.VIRUS INATIVADO
Estas vacinas são uma forma clássica de produção, em que o coronavírus é inativado por algum agente, como, por exemplo, uma substância química. O vírus inativado não é infeccioso, porém mantém a capacidade de desencadear resposta imune se inserido no hospedeiro.
7.VIRUS ATENUADO
Estas vacinas também estão dentre as mais tradicionais e baseiam-se na produção de formas virais com defeitos, geralmente devido a várias passagens (ciclos de replicação à exaustão). A carga de mutações acumuladas nas partículas virais, ao se produzir grandes quantidades de vírus em condições sub-ótimas, deixam-nas relativamente inofensivas.
8.CÉLULAS HUMANAS TRANSGÊNICAS
Células humanas são extraídas do paciente e engenheiradas com lentivírus e passam a produzir proteínas virais em sua superfície. A expansão (produção em larga escala) destas células transgênicas (contendo material viral inserido no genoma) permite a inserção delas no organismo. Devido à presença de proteínas virais em sua superfície, elas são um disparador de resposta imune.
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